bowl com ervilhas

Qualidade Das Proteinas Em Fontes Vegetais | Blog Nutrify

A deficiência de alguns aminoácidos nas fontes proteicas vegetais sempre levou as pessoas a acreditarem que as proteínas animais são as únicas completas e, portanto, capazes de fornecer todos os aminoácidos e, consequentemente, auxiliar no ganho de massa magra.

O arroz é deficiente em lisina, porém rico em metionina e cisteína, que são limitantes no feijão e em outras leguminosas. Por isso, a combinação cereal + leguminosa é tão famosa. É uma forma de fornecer todos os aminoácidos essenciais, além de todos os outros micronutrientes e fibras presentes nestes alimentos.

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Como medir a qualidade proteíca dos alimentos

O valor nutricional de uma proteína apresenta variações entre si que dependem da composição de aminoácidos essenciais e da sua capacidade de digestão. Para isso, é possível utilizar uma medida de avaliação de qualidade, realizada para analisar se uma determinada proteína promove suas funções de forma adequada no organismo.

Proteínas de alta qualidade

São aquelas que contêm todos os aminoácidos essenciais. São bem digeridas pelo estômago e intestino delgado, além de excelente absorção.

Proteínas complementares

Combinação de fontes proteicas que compensam a falta de aminoácidos essenciais.

O que é valor biológico de uma proteína?

O valor biológico é uma ferramenta que mede a integridade com que os alimentos fornecem os aminoácidos essenciais, quando consumidos.

Digestibilidade proteica

É o percentual do quanto de proteína ofertada é de fato absorvida no trato gastrointestinal na forma de aminoácido atuando, portanto, como um determinante da qualidade proteica da alimentação. Em 1991, a FAO/WHO recomendou a adoção de um método que determinava a avaliação da qualidade da proteína na alimentação humana: Escore de Aminoácidos Corrigido pela Digestibilidade Verdadeira das Proteínas (PDCAAS)

Escore de aminoácidos:

Mede o conteúdo de aminoácidos que está presente em uma fonte proteica, comparando-o com os valores presentes em uma proteína de referência.

Digestibilidade fecal verdadeira:

É a quantidade de nutrientes absorvidos pelo intestino delgado.

Proteínas vegetais:

As proteínas vegetais da ervilha e arroz oferecem alta densidade nutricional:

  • Ervilha: excelente fonte proteica de alta biodisponibilidade e digestibilidade, evidências apontam para os benefícios da fibra alimentar da ervilha na saúde intestinal, no controle glicêmico e do perfil lipídico.
  • Arroz: o isolado proteico do arroz é hipoalergênico, contém 8% de leucina e pode ser eficiente para melhorar a hipertrofia muscular em combinação com treinamentos de resistências.

Quais os benefícios e diferenciais do VeganPro Nutrify:

  • Oferecem 1,8g de fibras/porção.
  • Mais de 2,3 g de fibras/porção.
  • Enriquecido com vitamina B12, extremamente importante em dietas veganas e vegetarianas.
  • Ideal para enriquecer a alimentação de vegetarianos e veganos.
  • Baixo teor de sódio.
  • Produto Clean Label
  • Não possui conservantes e corantes artificiais na fórmula.
  • Não contém soja.
  • Isento de glúten e lactose.

 

Referências bibliográficas:

FALCO, B. et al. Chia seeds products: an overview. Phytochemistry Reviews, v. 16, n. 4, p. 745-60, ago. 2017. ILSI Brasil – International Life Sciences Institute do Brasil. Funções Plenamente Reconhecidas de Nutrientes – Proteína. 2012. Disponível em: <https://ilsi.org/brasil/wp-content/uploads/sites/9/2016/05/20-Protei%CC%81nas.pdf>. Acesso em: 10 jul .2019.

JONG, G. Nutritional & Health Benefits of Food Proteins. Disponível em: <https://www.pccresearch.nl/upload_mm/9/7/9/070c0984-0b89-42f6-9b2d-31ca06ae3d0e_2.%20TNO%20Protein%20Nutrition%20and%20Health.pdf>. Acesso em: 15 jul .2019.

JOY, J.M. et al. The effects of 8 weeks of whey or rice protein supplementation on body composition and exercise performance. Nutrition Journal, v. 12, n. 86, 2013.

PEREIRA, R.F. et al. Suplementação da proteína da ervilha como fonte alternativa para hipertrofia muscular. Lecturas: Educación Física y Deportes, v. 22, n. 233, out. 2017.

PIRES, C.V. et al. Qualidade nutricional e escore químico de aminoácidos de diferentes fontes proteicas. Ciência e Tecnologia de Alimentos, v. 26, n. 1, p. 179-87, jan. 2006.

SCHAAFSMA, G. The protein digestibility–corrected amino acid score. The Journal of Nutrition, v. 130, n. 7, p. 1865S-7S, jul., 2000.

SILVA, B.L.A. et al. Caracterização química parcial das proteínas das amêndoas da munguba (pachira aquatica aubl). Revista do Instituto Adolfo Lutz (Impresso), v. 69, n. 3, 2010.

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