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O que é ovolactovegetarianismo? Entenda

De forma reduzida, o ovolactovegetarianismo é um tipo de vegetarianismo que permite a inclusão de laticínios e ovos. Assim, a restrição alimentar é de carnes e outros alimentos de origem animal. Siga a leitura no Blog Nutrify para entender melhor todas as vantagens e benefícios desse estilo de vida.

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Alimentação vegetariana

A dieta vegetariana é composta por verduras, legumes, grãos, cereais e leguminosas. Os alimentos excluídos dessa alimentação são carnes como de boi, carneiro, peixe, frango, enfim, todas de animais. Alguns vegetarianos consomem leite, derivados e ovos.

O que é ovolactovegetarianismo?

Ovolactovegetarianismo é uma dieta na qual é permitido comer alimentos vegetais, ovos, leite e derivados. Assim, peixes, carnes e derivados são excluídos das refeições, como nos outros tipos de vegetarianismo. Quando essa dieta é aliada a uma alimentação saudável e equilibrada, ela proporciona uma série de benefícios à saúde. 

De maneira geral, essa dieta é adotada para reduzir o consumo de alimentos de origem animal. Geralmente, o que leva as pessoas a entrarem para esse estilo de vida são razões ambientais ou de saúde. Antes de qualquer coisa, consulte um nutricionista para receber um plano nutricional e evitar a deficiência de alguns nutrientes.

Tipos de vegetarianos

Há vários tipos de vegetarianos, como os ovolactovegetarianos, que incluem ovos, leites e derivados. Os veganos são os que excluem da dieta todos os alimentos de origem ou derivado de animais. 

Sendo incluídos na alimentação somente os de origem vegetal como legumes, verduras, leguminosas e castanhas. Neste grupo a introdução de suplementação com vitamina B12 é bem interessante.

Ovolactovegetarianismo: benefícios

Essa dieta pode contribuir com a melhora da saúde por reduzir o consumo de gorduras saturadas encontradas nas carnes. Quando bem orientada por um profissional nutricionista, auxilia na prevenção de doenças como na melhora dos quadros de dislipidemias, doenças cardíacas, câncer, hipertensão, entre outras.

A pessoa que adota essa dieta, em geral, está preocupada com as questões ambientais e saúde. Antes de adotar esse estilo de vida, procure um nutricionista para poder orientar adequadamente e evitar deficiências nutricionais.

Controle da pressão arterial

Dentre as consequências da hipertensão, estão a morbidade e mortalidade que inclui acidente vascular cerebral, infarto do miocárdio, insuficiência renal e aneurisma. Apesar de haver medicamentos para o tratamento dessa morbidade, a dieta pode contribuir para a auxiliar na prevenção de algo que tanto afeta a população.

As mudanças de hábitos como parar de fumar, dietas com baixo teor de sódio, aumento do consumo de vegetais na dieta, alimentos e laticínios com baixa gordura, contribuem para a prevenção desses quadros. 

As dietas vegetarianas possuem baixa gordura saturada e colesterol, alto teor de fibras e potássio, e baixo de sódio. Esses elementos são considerados chave para a menor incidência de hipertensão.

Prevenção de Câncer

Os vegetarianos consomem mais vegetais, e esses, são compostos por fibras, compostos bioativos e antioxidantes que atuam eliminando as substâncias que poderiam contribuir para  o desenvolvimento do câncer.

Prevenção de doenças cardiovasculares

As doenças cardiovasculares estão entre as principais causas de morte, sendo responsáveis por 46% das mortes por doenças não transmissíveis. 

As mudanças de estilo de vida podem reduzir os riscos de infarto agudo do miocárdio e dietas vegetarianas podem contribuir em 40%  para a redução de doenças cardíacas por estarem associadas a redução da pressão arterial, lipídios no sangue e controle de peso.

Reduzir riscos de Diabetes Tipo 2

Estudos mostram que a incidência de diabetes tipo II é duas vezes menor em pessoas vegetarianas do que na população comum. Eles apresentam um menor peso, redução dos níveis de glicose e maior redução na gordura visceral. As dietas vegetarianas quando bem planejadas auxiliam na prevenção de doenças como a diabetes tipo II.

Perda de Peso

As dietas vegetarianas, veganas e ovolactovegetarianas estão associadas a perda de peso por possuírem menor densidade energética quando comparadas às de pessoas que consomem carnes. 

Os vegetarianos tendem a incluir mais vegetais em sua rotina alimentar favorecendo a redução da ingestão calórica, outro fator é o tipo de proteína, teor de gordura, carboidratos e fibras.  

Normalmente as pessoas que buscam por essa dieta estão preocupadas com a saúde e muitas vezes apresentam uma preocupação com a alimentação e também com o meio ambiente. 

Os vegetarianos apresentam maior longevidade devido ao seu hábito alimentar, baixas taxas de obesidade, sobrepeso, doenças cardiovasculares, câncer, diabetes tipo II, cálculos renais e biliares. Essa proteção está atribuída ao efeito protetor dos nutrientes presentes nos vegetais.

Como virar vegetariano? Qual tipo escolher?

Para virar vegetariano, vegano ou ovolactovegetariano não existe uma regra em específico, basta sentir o desejo de aderir a esse estilo de vida. 

O mais importante é buscar orientação de um profissional habilitado para que possa fazer a distribuição dos alimentos de forma que não haja deficiências nutricionais. Algumas considerações podem ser relevantes como a suplementação de ômega 3 para vegetarianos e vitamina B12. 

Outra opção para os vegetarianos é a introdução da proteína vegetal como um lanche da tarde.

Produtos veganos

Uma opção é escolher um suplemento com ômega 3 de microalgas para os vegetarianos, possuem uma fonte excelente de DHA, indicada para quem não deseja consumir ômega 3 de origem animal e que não se habituam aos odores e sabores indesejáveis do óleo de peixe  e para pessoas que buscam fontes mais sustentáveis. 

A fonte de ômega 3 para esse grupo provém de  microalgas do tipo Schizochytrium SP. Elas são consideradas uma fonte muito eficaz para a obtenção de DHA, que é muito importante para a saúde, além de ser um recurso sustentável e alternativo a Schizochytrium sp. tem como vantagem ser de fácil cultivo, possuir alto teor de DHA, crescimento rápido, composição de ácidos graxos excelentes e de fácil absorção e utilização. Os lipídios encontrados nas microalgas correspondem a 66% sendo 27%  de DHA, essa composição facilita a sua extração de forma limpa e livre de solventes.

As microalgas possuem fontes de outros nutrientes essenciais como ferro, zinco, vitamina B3, vitamina B6, vitamina C, vitamina E e magnésio que atuam como cofatores para a síntese de DHA a partir de ALA em nosso corpo. Por esse motivo as microalgas foram apontadas por 130 academias nacionais de ciência e medicina como um dos alimentos inovadores que podem trazer benefícios para a saúde humana. O seu teor de DHA está associado à prevenção de uma série de doenças e seu mecanismo de ação inclui modulação da degradação, síntese e ligação ao receptor do neurotransmissor, efeitos anti-inflamatórios, anti apoptóticos e aumento da fluidez das membranas celulares.

As proteínas vegetais são consideradas uma alternativa alimentar muito interessante para melhorar alguns quadros de saúde e como alternativa de fontes alimentares proteicas para pessoas que buscam melhorar a sua alimentação, seja por ideais de estilo de vida ou necessidades de melhora da saúde. 

É muito importante destacar que o consumo de uma dieta balanceada e equilibrada em nutrientes, e um direcionamento alimentar realizado por um profissional da área é de extrema importância para se alcançar o objetivo desejado. A suplementação com proteína vegetal pode ser indicada, uma boa opção são suplementos feitos à base de arroz e ervilha, que além de terem excelentes quantidades proteicas, ainda auxiliam na manutenção das recomendações diárias de proteínas. 

Outro alimento a ser considerado na dieta vegetariana é a levedura nutricional que pode ser utilizada como uma alternativa saudável para complementar a dieta, podendo ser adicionada para engrossar molhos, no preparo de arroz, salpicar em saladas, macarrão, quiches e tortas. Podem ser encontradas na forma de pó ou flocos e apresenta sabor parecido ao de queijo parmesão, mas com propriedades nutricionais diferentes. Considerada perfeita para pessoas que não consomem produtos de origem animal ou para aquelas que consomem, mas buscam os benefícios associados à sua ingestão.

O seu consumo está associado a diferentes benefícios para a saúde, como, por exemplo, no auxílio na redução do colesterol, prevenção de envelhecimento precoce, estimulador do sistema imune, anti-inflamatório e atuante no equilíbrio da microbiota intestinal devido à presença da fibra b-glucana, esses são alguns exemplos dos benefícios do consumo desse alimento considerado funcional. Apresenta também em sua composição minerais como cálcio, magnésio, potássio, zinco, cobre, molibdênio, ferro, selênio e manganês.

As fibras prebióticas presentes na levedura nutricional auxiliam no equilíbrio da microbiota intestinal contribuindo para uma melhora na digestão e oferecendo substrato para bactérias que colonizam a região e atuam como barreira para impedir a entrada de patógenos no organismo.  

 Além desses fatores citados, muitas enzimas que estão envolvidas na quebra de nutrientes são ativadas e melhoradas, a sua ação também está associada com a resposta a antígenos alimentares, agindo também na codificação de enzimas que atuam no estresse oxidativo protegendo nosso organismo de diferentes maneiras.

A vitamina B12 é muito importante para os veganos e a sua deficiência está associada a fadiga, mau-humor, anemia, confusão mental entre outros sintomas. Deve ser considerada também para pessoas idosas uma vez que a sua absorção pode não estar sendo tão eficiente e a suplementação neste grupo quando há deficiência parece ser interessante.

Referências Bibliográficas

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Burkholder . N et al. Vegetarian Diets. Encyclopedia of Food and Health. P. 401-412, 2016.

Garbett. T. M. et al. Vegetarian Diet: A Prescription for High Blood Pressure? A Systematic Review of the Literature. The Journal for Nurse Practitioners. V. 12, n. 7, p. 452-458, 2016.

Kahleova. H et. Vegetarian Diets in People With Type 2 Diabetes. Journals & Books. P. 369-393, 2017.

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