Figura 1 - DHA Nutrify.

DHA e saúde mental: entenda essa relação

O ácido docosahexaenóico (DHA), faz parte dos ácidos graxos ômega-3, que se destacam, entre outras coisas,  por seu papel na saúde cerebral. Regulação de neurotransmissores e de processos inflamatórios do cérebro são algumas de suas funções.

Esses processos, por sua vez, têm sido relacionados com transtornos de humor, como ansiedade e depressão. Por isso, diversos estudos buscam avaliar os benefícios do consumo de DHA para a saúde mental.

Neste artigo, vamos conhecer melhor as funções do DHA e ver o que mostram as evidências científicas sobre seu impacto no bem-estar emocional.

Em que parte do corpo o DHA está mais presente?

O DHA é o ácido graxo ômega 3 predominante no cérebro humano, representando 90% do total de ácidos graxos poli-insaturados desse órgão.

Ele também está muito presente no tecido ocular, sua concentração é de cerca de 80% dos ácidos graxos da retina.

Nosso corpo não produz DHA em quantidade suficiente para manter níveis ideais. Por isso, é preciso consumir o nutriente por meio da alimentação ou suplementação.

Peixes gordurosos, como atum, salmão e sardinha, são as principais fontes alimentares de DHA.

Principais funções do DHA no corpo humano

Já dá para imaginar que as funções mais importantes do DHA têm a ver com o cérebro e a visão. Entre elas, podemos destacar:

  • Construção das células cerebrais;
  • Comunicação entre as células;
  • Desenvolvimento cerebral;
  • Saúde ocular;
  • Proteção cerebral contra o declínio cognitivo relacionado ao envelhecimento;

Figura 2 - 2 mãos se segurando.

DHA, inflamação e saúde mental

Pesquisas recentes demonstram uma forte ligação entre processos inflamatórios e desenvolvimento de transtornos de humor, como ansiedade e depressão. A inflamação também pode impactar negativamente a cognição.

O DHA seria capaz de atuar na prevenção desses problemas, uma vez que ajuda a proteger as células cerebrais contra danos causados pela inflamação e estresse oxidativo (excesso na produção de radicais livres).

DHA e cognição, o que dizem os estudos?

Pesquisadores têm se dedicado a avaliar os efeitos da suplementação de DHA em diferentes aspectos da função cognitiva.

As evidências apontam que o DHA pode:

  • Contribuir com a memória;
  • Aumentar a velocidade com que o cérebro processa informações;
  • Proteger contra o declínio cognitivo.
Figura 3 - Mão segurando o DHA.
Transtornos de humor e DHA

A ciência revelou aspectos interessantes sobre níveis de DHA e problemas relacionados à saúde mental

  • Estudos apontaram que pessoas com depressão, ansiedade ou transtorno bipolar apresentam níveis mais baixos de DHA no cérebro.
  • Populações que consomem maiores quantidades de peixes e frutos do mar, alimentos ricos em DHA, tendem a apresentar menores índices de depressão.
  • Há evidências de que a suplementação de DHA durante a gravidez pode melhorar o humor da gestante e reduzir o risco de depressão pós-parto.
Cuidados com a suplementação de DHA

Vimos que há evidências de que suplementar DHA pode trazer benefícios relacionados à saúde cerebral e ao bem-estar emocional.

No entanto, é fundamental que a suplementação seja feita em um contexto de vida saudável considerando orientações individualizadas de nutricionista ou médico. Eles poderão avaliar a dosagem ideal para cada pessoa, eventuais interações com outros medicamentos etc.

A qualidade dos suplementos é outro ponto importante a ser considerado, com preferência para produtos que ofereçam certificação de pureza da matéria-prima, como é o caso da Nutrify.

 

A saúde mental é um questão multifatorial e deve ser abordada sob aspectos físicos, de estilo de vida, influência do ambiente, entre outros. Buscar os benefícios da suplementação de DHA para o bem-estar emocional pode fazer parte de um conjunto de ações nesse sentido.

É muito importante procurar orientações individualizadas de profissionais de saúde habilitados, para que a suplementação faça parte de uma estratégia mais ampla de cuidados, garantindo sua eficiência e segurança.

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Referências:

https://doi.org/10.54448/ijn22302

https://doi.org/10.3390/antiox10060907

https://doi.org/10.7759/cureus.30091

https://doi.org/10.1016/S0165-0327(01)00374-3

https://doi.org/10.1016/j.biopsych.2006.08.026

https://doi.org/10.1017/S0007114512004102

 

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