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Depressão e Ômega-3: Qual a relação?

A depressão é uma doença de desordem mental e de etiologia multifatorial que atinge milhões de indivíduos em todo o mundo. O que acontece é um desbalanço dos neurotransmissores serotonina, noradrenalina e dopamina no sistema nervoso central, que é o responsável pela regulação da fome, sono e humor. Em decorrência disso são observados sintomas como: falta de energia, ansiedade, tristeza persistente, irritabilidade e falta de interesse pelas atividades habituais.

Diversos estudos mostram que as intervenções preventivas são responsáveis por reduzir consideravelmente a incidência de novos episódios de depressão, e que o estilo de vida e os hábitos alimentares do indivíduo apresentam eficácia comprovada neste processo

O ômega 3, por sua vez, é um ácido graxo poliinsaturado de extrema relevância para a constituição das membranas celulares e regulação de processos inflamatórios. O DHA (da família ômega-3) encontra-se majoritariamente nas áreas mais metabolicamente ativas do cérebro, enquanto o EPA possui maior atividade anti-inflamatória no organismo. A alimentação ocidental em especial apresenta altos níveis de ômega-6 (pró-inflamatório), criando uma desproporção problemática com relação a quantidade de ômega-3 usualmente ingerida (proporção ideal de 5:1 a 10:1), tornando assim o consumo de alimentos ricos em ômega-3 e/ou eventual suplementação, imprescindível. Estudos mostram que 1,5 a 2g de EPA consumidos diariamente através da suplementação melhorou de forma significativa o humor de pacientes com depressão.

@nutrigabrielamotta

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