Quais São Os Benefícios da Romã | Blog Nutrify

De onde vem a Romã?

A Romã vem da romãzeira (Punica Granatum), um arbusto lenhoso, ramificado, da família Punicaceae, nativa da região que se estende do Irã ao Himalaia, a noroeste da Índia. Tem sido cultivada há muito tempo por toda a região mediterrânea da Ásia, América, África e Europa. Apresenta folhas pequenas, rijas, brilhantes e membranáceas, flores vermelho-alaranjadas dispostas nas extremidades dos ramos, originando frutos esféricos, com muitas sementes em camadas, envolvidas em arilo polposo.

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Quais as prioridades da Romã?

Atualmente, a literatura científica aponta propriedades medicinais da romãzeira, com potencial atividade antioxidante, anti-inflamatória, antifúngica, antineoplásica e quimioprotetora. Entretanto, ainda há poucos estudos etnobotânicos, de farmacognosia e toxicológicos suficientes para elucidar os mecanismos de ação e efeitos dos constituintes químicos derivados da romã. Essa planta/fruta mostra-se promissora também para produtos farmacêuticos e alimentícios, mas ainda há carência de pesquisas em humanos.

Observou-se que a punicalagina, um tanino elágico derivado do fruto da romãzeira é provavelmente um dos principais constituintes antimicrobianos dessa fruta.

Além disso, suas propriedades funcionais se devem a presença de flavonoides e polifenóis, entre eles, antocianinas, catequinas, taninos, ácido gálico e ácido elágico, além de ser um alimento rico em vitamina C, vitamina A e vitamina E.

As antocianinas são substâncias antioxidantes que dão a coloração vermelha à romã no estágio maduro. Esses pigmentos são compostos fenólicos, solúveis em água, pertencentes ao grupo dos flavonoides, amplamente difundidos no reino vegetal, que conferem aos frutos, flores e raízes nuanças de cores entre laranja e vermelho, e são importantes na prevenção da degeneração celular.

Já as catequinas presentes na romã podem atuar na inibição de carcinogéneos e no desenvolvimento dos tumores. As catequinas exibem ainda propriedades antioxidantes, semelhantes às das vitaminas C (ácido ascórbico) e E (tocoferol), que ajudam a inibir a ação de radicais livres, protegendo o organismo de algumas doenças.

Por tudo isso, a romã é, de fato, ótima para o consumo diário em sucos, saladas de folhas cruas e saladas de frutas!

REFERÊNCIAS:

ALAM, M.S. et al. Protective effects of Punica granatum in experimentally-induced gastric ulcers. Toxicology Mechanisms and Methods, v.20, n.9, p.572-578, nov., 2010.

BAGRI, P. et al. Antidiabetic effect of Punica granatum powers: effect on hyperlipidemia, pancreatic cells lipid peroxidation and antioxidant enzymes in experimental diabetes. Food and Chemical Toxicology, v.47, n.1, p.50-54, jan., 2009.

FARIA, A. & CALHAU, C. The bioactivity of pomegranate: impact on health and disease. Critical Reviews in Food Science and Nutrition, v. 51, p. 626–634. 2011.

OLIVEIRA, L.P. et al. Atividade citotóxica e antiangiogênica de Punica granatum L., Punicaceae. Revista Brasileira de Farmacognosia, v.20, n.2, p.201-207, abr./maio, 2010.

SUZUKI, V.Y., BARRIENTO, D., SOARES, V. C. G. O papel da romã para a saúde: uma revisão. Nutrição em Pauta, v.22, p.22 – 25, 2014.

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