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32 anos do IBAMA: A importância de preservar

Saiba mais sobre o órgão que atua há mais de 3 décadas na preservação da biodiversidade brasileira e o que você também pode fazer por ela.

No último dia 22 de abril, o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), completou 32 anos de fundação. Trata-se de uma instituição bastante presente na memória dos brasileiros, especialmente por conta do dedicado trabalho de seus agentes na proteção de animais silvestres. Mas o escopo de sua atuação é bem amplo e vital para a preservação da biodiversidade brasileira.

A criação do Ibama, em fevereiro de 1989, foi um marco histórico no cenário nacional de proteção ambiental, especialmente no que diz respeito ao desmatamento na Amazônia, com ações de pesquisa a monitoramento da região. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Ibama contribuiu para uma redução de 75% do desmatamento da Amazônia Legal desde 2004. 

Um dos papeis do IBAMA se relaciona à concessão de licenciamentos ambientais para o desenvolvimento de atividades econômicas (como construção de portos, hidrelétricas e atividades de mineração) nas unidades de conservação. Muito além de uma simples burocracia, o rigor na emissão de licenças ambientais é necessário para evitar que determinadas atividades exerçam danos irreparáveis à natureza.

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Proteção da fauna, uma das principais atividades do IBAMA.

O tráfico de animais, infelizmente, é um problema global, que ocupa a terceira posição entre as atividades ilícitas. Anualmente, movimenta entre US$ 10 e US$ 20 bilhões, ficando atrás somente do tráfico de armas e drogas. A beleza e a riqueza da fauna brasileira colocam o país entre os mais visados por essa indústria cruel. O país participa com cerca de 5% a 15% do total mundial, segundo dados do Relatório Nacional sobre o Tráfico de Fauna Silvestre.

Há outros fatores que ameaçam nossa fauna nativa, além do comércio ilegal: desmatamento, queimadas, caça predatória, poluição e degradação do ambiente natural, que ocorre principalmente pela expansão agrícola e urbana desenfreada. As espécies marinhas sofrem especialmente com a pesca excessiva, seja direcionada ou incidental. É nesse cenário desafiador que o IBAMA precisa atuar, fazendo a melhor utilização possível de recursos muitas vezes insuficientes para suas demandas.

Nem toda ação humana ameaça os animais nativos.

Ao contrário dos financiadores do tráfico de animais silvestres, há pessoas que preferem contribuir com atividades econômicas éticas e responsáveis. É o caso do turismo de observação de aves, que conta com um número crescente de adeptos no Brasil. Nessa atividade, os observadores admiram a beleza dos pássaros em seu habitat natural sem interferir em seu comportamento e, muito menos, retirá-los de seu ambiente ideal. Roteiros de observação, ou simplesmente turísticos, ajudam as Unidades de Conservação a manterem programas importantes de preservação. Segundo dados do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), essas atividades geram receitas anuais de R$ 2 bilhões de reais e mais de 36 mil empregos diretos. Além de contribuírem com a manutenção da vida silvestre, elas ajudam a gerar renda para as comunidades que vivem próximas das áreas protegidas.

Os impactos do que acontece na floresta afetam todos nós.

Preservar a biodiversidade é preservar a vida de todas as espécies, inclusive a nossa. A natureza não existe separada de nós, ao contrário, somos parte integrante e dependente dela. Atualmente, a humanidade já utiliza 60% a mais de recursos naturais do que aquilo que pode ser regenerado… Pois é, já estamos no “vermelho” e não tem alternativa mágica para cobrir essa conta. Precisamos mudar nossa atitude enquanto sociedade e indivíduos.

A melhor forma de comemorar é ajudar a preservar!

Além de reconhecer e apoiar o trabalho institucional realizado historicamente pelo IBAMA, o que mais você pode fazer para contribuir com a preservação ambiental no Brasil? A gente tem algumas dicas:

  • Não financie o tráfico de animais comprando espécies silvestres que não devem ser criadas como animais domésticos. Se você ama de verdade esses animais, ajude-os a viver livres!
  • Se tiver conhecimento de atividades de comércio ilegal de espécies, denuncie. Use os canais oficiais do IBAMA ou da Polícia Ambiental de seu estado.
  • Contribua com entidades sérias de preservação, como a Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (RENCTAS). Você pode doar financeiramente ou atuar como voluntário de diversas formas.
  • Assine a divulgue petições com foco na criação e manutenção de políticas públicas de preservação ambiental.
  • Procure consumir de forma mais consciente: priorize empresas que sejam ambientalmente e socialmente responsáveis; reduza seu consumo de carne; priorize materiais reutilizáveis.

Quer mais dicas? Leia nosso post com 10 hábitos sustentáveis para seu dia a dia, e até a próxima!

Referências:

https://www.ibama.gov.br/component/tags/tag/amazonia

https://www.ultimosrefugios.org.br/o-que-e-a-observacao-de-aves

https://blog.nutrify.com.br/aquecimento-global-tema-importante-para-78-dos-brasileiros/

https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/especiais/biodiversidade/consequencias_perda_biodiversidade/

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